Foto de João Batista Pereira (Piraquê) antes da formação do lago da Usina do Funil em 2002.
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Uma Viagem pelos Trilhos da Centro Oeste
Informações sobre o livro:
O livro é dividido em 7 capítulos:
I - História das Estradas de Ferro: Oeste de Minas (EFOM); Muzambinho; Minas e Rio; Sapucaí; Rede Sul Mineira (RSM); Trespontana; Machadense; Paracatu; Goiás; Rede Mineira de Viação (RMV); Bahia a Minas; Viação Férrea Centro Oeste (VFCO)
II - As Locomotivas
III - O Complexo Ferroviário de São João Del Rei
IV - A Navegação Fluvial
V - A Eletrificação
VI - As Estações
VII - A Superintendência Regional de Belo Horizonte da RFFSA
Informações técnicas:
Capa dura com laminação fosca e verniz UV local, sobrecapa no papel couchê 170g com laminação fosca e miolo em papel couchê fosco 170g, utilizando tipologia Aldine 721 BT para o miolo e Swiss 911 UCm BT para capa. Tamanho A 4, 136 páginas e 320 fotos.
email: viagemtrilhosvfco@terra.com.br
O livro está na biblioteca do Congresso Americano em Washington
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- Estação de Carmo da Mata
- Dormentes estocados em Senador Canedo - 1990
- Estação de Santo Antonio do Monte
- Linha em Divinópolis
- Locomotiva nº 42 em São João Del Rei - 1979
- Linha entre Getulândia e Rio Claro no km 80
- Lenhas estocadas no pátio de Bom Jardim de Minas
- Linha na Serra do Mar - 1984
- Locomotiva nº 1424 da EF Central do Brasil - 1973
- Características da locomotiva Consolidation da EF ...
- Túnel da EF Central do Brasil em Santa Rita de Jac...
- Trem da bitolinha em São João Del Rei
- Ponte ferroviária sobre o rio Grande em Macaia
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novembro
(13)
MACAIA é Distrito de Bom Sucesso-MG, fica na margem direita do lago do FUNIL ( Rio Grande ), bem acima de Ribeirão Vermelho. Outrora, em Macaia existia uma estação da bitolinha 76cm da VFCO. A linha férrea que vinha de São João del Rei passava em Macaia, Pedra Negra, Ponte do Funil, Álvaro Botelho e por fim Ribeirão Vermelho. Macaia na língua indígena quer dizer " FUMO RUIM ". Vamos a um causo sobre a ponte. Ao lado da igreja do vilarejo de Macaia, tinha ou ainda tem, não sei, o Bar do Ciano Mansur. Nos anos 80, aos sábados, tinha baile no Bar do Ciano. Muitos homens e rapazes de Lavras e Ijaci frequentavam estes bailes, inclusive eu, participei de uns 20 bailes mais ou menos. A ponte sobre o Rio Grande era exclusivamente ferroviária. A travessia do rio por pedestres e veículos em geral era feita por uma balsa metálica do Sr. Djalma. O barqueiro da balsa, só trabalhava até a meia noite. Resultado: deixávamos os carros do lado de cá do rio, atravessávamos o rio de balsa a pé e íamos dançar no baile. Lá pelas tantas da madruga, entre 3 e 4 horas terminava o baile. Muito bem, era uma romaria para atravessar a ponte ferroviária, pisando de dormente em dormente, todo mundo grogue, alguns atravessando de gatinho, outros de joelho, só sei que era uma novela para todos atravessarem a ponte. Alguns por medo ou por estarem trêbados, empacavam no meio da ponte e davam um trabalhão para os mais sãos. Por milagre de Deus nunca ocorreu um acidente. Finda a odisseia de atravessar a ponte, cada grupo de rapazes entravam nos seus veículos e tomavam rumos diferentes. Esta ponte ficou marcada nas nossas vidas para sempre.
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